Polícia ambiental pede ajuda para identificar incendiários do meio ambiente

Nos últimos dias tem sido muito grande o número de registros de incêndios que o Corpo de Bombeiros tem atendido na região em decorrência do tempo seco onde quase em 100% dos casos por ação do próprio homem. A Polícia Militar Ambiental alerta que esse tipo de ação é considerado crime ambiental onde o autor quando identificado sofre as sanções da Lei.

Mas existe uma modalidade que se chama queimada controlada, onde o produtor rural precisa da autorização do órgão ambiental competente onde são várias medidas que precisam ser tomadas para que a queimada não saia do controle e com isso leve prejuízos para o meio ambiente e com isso passar a ser configurado como crime de incêndio florestal.

“Para promover queimadas, para a realizar esse tipo de ação, é necessário e obrigatório a autorização do órgão ambiental. Esse órgão quando faz a autorização de queimada, coloca uma série de medidas preventivas que devem ser cumpridas pela pessoa. Não é simplesmente sair colocando fogo nas coisas”, alertou o comandante do Pelotão da Polícia Ambiental em Patrocínio, Tenente Heliton Cortes em entrevista à Capital FM 107,3 e Dianews.com.br.

O fogo descontrolado pode levar a danos a fauna e flora com a morte de animais e diversas espécies nativas, bem como de nascentes, além de prejuízos materiais como a queima de postes de linhas de transmissões de energia elétrica, em lavouras, além de acidentes que podem se tornar tragédias devido a fumaça.

“Então a gente pede a todas as pessoas que gostam de adotar essas práticas, que repensem e que quem presencias alguém fazendo queimada ou provocando incêndio que é aquele que sai colocando fogo às margens das rodovias que faça denúncia para que a gente possa adotar as providências, mas para isso é necessário a identificação dessas pessoas. Então se você viu alguma pessoa colocando fogo nas margens de rodovias ou de fazendas, ligue imediatamente para a Polícia Militar, passe as características da pessoa que nós vamos atrás para identificar e responsabilizar para de forma que esse dano ambiental se perpetue”, finalizou.

Créditos: DiaNews