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“Ouvi o coração do meu filho e desisti do aborto”

“Quando ouvi o barulho do coração do meu filho percebi que ele estava apavorado, porque sabia que a sua mãe estava querendo matá-lo”.

Com essas palavras fortes trazemos até você mais um testemunho de uma mãe que, num contexto de morte, fez a opção pela vida. Trata-se de Angela Menezes, uma mãe que ficou grávida ainda jovem e – apoiada e pressionada por “amigos”, professores e pessoas mais próximas – correu em direção a uma clínica de aborto para ceifar a vida de seu filho.

Ângela conta que estava tudo certo para viajar com mais três amigos e fazer um mestrado no exterior quando ainda tinha 19 anos de idade. Numa única relação sexual, descobriu que estava grávida e, num primeiro plano, viu os seus sonhos profissionais irem por água abaixo por causa da gravidez indesejada naquele momento. “Nessa hora apareceram várias pessoas pedindo que eu abortasse. Colegas e professores eram os que mais me pressionavam dizendo que eu poderia engravidar mais para frente, depois que concluísse meus estudos”.

Nesse momento, ela se viu muito confusa porque tinha a educação católica, implantada por seus avós, em seu interior. “Mesmo assim, eu decidi ir para uma clínica, acompanhada de uma ‘amiga’ que já tinha feito aborto e também pela mãe desta que também tinha feito 6 abortos”. Mesmo depois de tomar remédio para abortar e não conseguir o objetivo, Ângela recorreu a uma clínica abortista e lá teve a intervenção de Deus pelo dom da vida que carregava no ventre.

Ângela conta que, antes do procedimento para a retirada do feto, uma médica colocou o aparelho que media o batimento cardíaco e ouviu o barulho de um coração muito acelerado. “Eu ouvi aquele batimento cardíaco muito acelerado e disse à doutora: ‘Nossa! Não imaginei que eu estivesse tão nervosa’. De uma forma muito natural a médica disse: ‘Este coração acelerado não é o seu, é o coração do feto”, partilha.

“Quando ouvi o barulho do coração do meu filho percebi que ele estava apavorado, porque sabia que a sua mãe estava querendo matá-lo”.

Naquele momento, essa mãe disse que deu um salto da maca, porque ouviu – através do batimento cardíaco do seu filho ainda no ventre – o seu desespero porque sabia que algo de errado estava para acontecer com ele.

A partir deste momento Angela decide não mais abortar, saí da clinica, vai à Igreja e diante de um sacerdote explica para ele tudo que aconteceu, e arrependida se confessa.

Hoje, Angela é consagrada na Comunidade de Aliança da Canção Nova e seu filho, Guilherme é um jovem cheio de vida e saúde.
“Verdadeiramente, Nossa Senhora me ensinou a ser mãe, essa dádiva de Deus. Hoje temos uma família com todas as dificuldades próprias de uma família, mas muito unidos sempre”

“Não existe gravidez indesejada, pois toda vida é desejada por Deus!”, revela Ângela.


Fonte: Vozes da Paz