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25 anos sem Senna: o relato do padre que ministrou a extrema-unção ao piloto

Igreja 03/05/2019/ 16:39:21
25 anos sem Senna: o relato do padre que ministrou a extrema-unção ao piloto


Dia 1.º de maio 1994. Tinha tudo para ser mais uma grande corrida de Fórmula 1. O piloto Ayrton Senna estava em seu auge e virou ídolo dos brasileiros. Todos torciam para mais uma vitória sua. Mas um acidente na curva Tamburello, no circuito de Ímola, na Itália, deixou os fãs desolados e o mundo todo apreensivo. Entre eles, o frade capuchinho Amedeo Zuffa.

O frade estava no 12.º andar do hospital para onde o piloto foi levado, em Bolonha. Ao saber do gravíssimo estado de Senna, desceu no andar de baixo, onde ficava o CTI. O frade conheceu Ayrton Senna dois dias antes, quando o piloto brasileiro Rubens Barrichello também tinha se envolvido em um acidente no mesmo circuito e fora internado no mesmo hospital. 

“Logo que soube o que havia acontecido, tentei localizar algum parente de Senna, para poder fazer a extrema-unção. Foi quando me apresentaram o irmão de Senna, Leonardo. Ele me pediu para entrar e fazer a extrema-unção, pois Senna era um grande católico”, disse, na época,o religioso à reportagem da Folha de S. Paulo.

Ao repórter Livio Oricchio, o capuchinho também declarou: “Hoje, 1.º de maio, é dia de São José da Boa Morte, protetor dos moribundos, e desejava lhe oferecer a alma de Senna”. 

O frade ainda contou o que viu quando entrou na sala em que Senna estava no hospital. Segundo ele, era uma sala cheia de aparelhos. Ayrton estava sozinho, nu e com o rosto bastante desfigurado por causa do forte traumatismo craniano que ele sofreu. A morte do piloto foi anunciada pelo hospital por volta das 19h05 (hora local, 15h05 no horário de Brasília).

Um ano depois do acidente, o padre Amedeo Zuffa voltou à curva Tamburello e rezou uma Missa pela alma de Ayrton Senna. 


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