Acordo com governo não convence e caminhoneiros mantêm focos do movimento em diversos estados
Mesmo após o governo declarar encerradas as negociações, caminhoneirosmantém paralisação – que entra hoje no nono dia - em diversos estados e cidadesbrasileiras. O anúncio da redução de 46 centavos no preço do diesel e criaçãode um valor mínimo para o frete, feito pelo presidente Temer, não foi obastante para desmobilizar a categoria.
Os protestos prosseguiram durante todo o dia de ontem em diversaslocalidades, com pontos de bloqueios em estradas e dificuldade para retomada doabastecimento, principalmente nos postos de combustível.
Balanço da Fecombustível – Federação Nacional do setor – até as seis datarde de segunda-feira, apresentava o seguinte panorama:
Em Minas Gerais, 90% dos postos permaneciam sem combustíveis. Cerca decinco postos na cidade do Rio de Janeiro: cerca de cinco foram abastecidos. NaDutra, houve manifestação, com cerca de 1.400 caminhões.
Em São Paulo, alguns postos da capital foram abastecidos, e tiveram filasimensas de carros e motos, inclusive com registro de confusões, já que aquantidade era insuficiente para a demanda. Na rodovia Régis Bittencourt, naregião de Embu Guaçu, os caminhoneiros ocupavam o acostamento e uma das faixasnos dois sentidos. Na mesma rodovia, na região metropolitana de Curitiba,chegaram a fechar totalmente as pistas por 5 minutos e cantaram o hinonacional. Ainda em São Paulo, a cidade de Campinas, no interior, teveabastecimento em alguns postos, por força de liminar e com escolta policial.